11 fevereiro 2008

 

CABELOS REBELDES

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O vento e o Sol que há muito inundava o rosto do Poeta somado ao barulho do despertador o tirou da cama, sobressaltado e, ironicamente, decepcionado e feliz.

- Que sonho! - disse o Poeta, passando as mãos pelos cabelos rebeldes.

Léa, a gata, espreguiçava-se à janela e lambia-se, como fazem os gatos. Depois de um banho frio e rápido, o Poeta encheu diversas travessas de ração, e deixou ligado um sistema de abastecimento de água, para que a gatinha não tivesse sede, enquanto passava os dias na Fazenda do Fred Samburá.

- Água e comida não faltarão, Léa! - falou acarinhando e recebendo, de volta, o carinho ronronado do animal de estimação.

O Poeta pegou a mochila, as chaves do carro, e partiu para a fazenda de Fred Samburá, ainda com o cheiro de chuva da morena e a visão da ruiva de tão linda.

Ao sair de casa, não pôde notar uma corrente de chumbo pesada no meio da sala nem os cacos de vidro da taça que, antes, sob a cama estava cheia.
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Comentários:
Rodrigo, que bom que deu continuidade a sua veia poética! Aqui no blog, um lugar onde todos têm acesso, é bacana chegar quase como sem querer, ler, pensar e beber um vinho enquanto nos deliciamos com o ronronar desse gatinho.

BeijUivoooooooooooooosssss da Loba
 
Olá, Poeta!!! Li alguns de seus textos e gostei muito. Li a Atual Magazine e penso que seria uma boa se vc pudesse reativá-la. Agradecemos sua valiosa colaboração no blog Jornalismo Literário e é uma pena que as pessoas (incluindo nossos colegas de faculdade) não tenham a prática de ler, de participar.. Mas vamos seguindo firmes.

Um abraço, Tatiana.
 
Este comentário foi removido pelo autor.
 
Essa Léa é demais!
 
Essa Léa é demais!c0i0te
 
Parabens pelos textos, pelo vinho e pelo amigo Samburá; fiquei curiosa...Beijo
 
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