01 fevereiro 2008

 

AROMAS E SABORES

.
Em casa, o Poeta pôde ser livre, quase tanto o é nas ruas. Um pouco mais à vontade, é claro. Despiu-se das roupas e das idéias, menos do sentimento de que na fazenda do Samburá seria bom.

A lembrança das botas veio vívida, e as imaginou olhando para o mar. Ou sendo vistas por ele. Jamais pensaria que alguém, um dia ou uma noite, as levasse consigo. Não! Os poetas não pensam nisso. Já lhes bastam as tragédias pessoais.

Abriu uma garrafa de vinho, bem devagar, quase como um deus que faz suas preces a outro deus. Pôs em um cálice, uma pequena porção do líquido. Cheirou e cheirou (o cheiro lembra hálito de mulher virgem). Provou e provou (o sabor tem o gosto das bocas femininas que tanto gosta de beijar).

- É por isso que gosto dos vinhos... - pensou o Poeta.

Completou o cálice, e absorveu aromas e sabores, quase como um deus que faz suas preces a outro deus.
.

Comentários:
"o sabor tem o gosto das bocas femininas que tanto gosta de beijar"

Será q sou lésbica?
rsrsrssrsrrs

Brincadeiraa!
Belo texto!!

Beijosssss
 
Bonito..um deus salivando outro deus..

Bjos!
 
Bom te reencontrar querido!

beijos
 
Oi Rodrigo...
Kibombom que retornou a escrever. Eu também ando devagar, escrevo praticamente um post por mês. Pois, estou voltada mais 'a escrita do livro. Mas, manter o blog, é manter o contato com os amigos também. Estava com saudades de ler você...
Ah!Preciso linkar você de novo, tah!
beijos floridos com carinho
tum tum tum
 
Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]





<< Página inicial

This page is powered by Blogger. Isn't yours?

Assinar Postagens [Atom]